A segunda edição do Programa Meninas e Mulheres na Ciências Exatas e da Terra, Engenharias e Computação aprovou os projetos de três professoras do Centro de Tecnologia (CT) da UFRJ. O edital da Faperj busca apoiar a atuação de mulheres cientistas e selecionou Inayá Lima, docente da Escola Politécnica e do Programa de Engenharia Nuclear da Coppe; Elizabete Fernandes Lucas, professora do Instituto de Macromoléculas e do Programa de Engenharia Metalúrgica e de Materiais da Coppe; e Monica Pertel, também docente da Escola Politécnica (Poli), para o investimento, dentre as 74 propostas recebidas.
O diferencial deste edital, é o foco dos incentivos: todos os projetos devem visar interesse de meninas e adolescentes para as áreas de Ciências Exatas, da Terra, Engenharias e Computação. Além disso, o projeto deve ser desenvolvido em escolas e universidades públicas do estado do Rio de Janeiro. Nove dos 33 projetos selecionados no último dia 13 de junho são da UFRJ .
A professora do Departamento de Recursos Hídricos e Meio Ambiente, Monica Pertel, desenvolveu o projeto “Kuña Ñandejara” que busca ser aplicado no CIEP 441 Mané Garrincha, em Magé. A pesquisadora planejou aplicar práticas sustentáveis na escola e construir um laboratório de eco saneamento, com técnicas de bioconstrução para implementação de sanitários secos na escola.
A pesquisadora Elizabete Fernandes Lucas ganhou o incentivo com o projeto “Meninas superpoderosas: nas ciências e na tecnologia”, com foco no ensino médio da região.
Já Inayá Lima, pesquisadora do Departamento de Engenharia Nuclear da Poli, propôs o projeto “Meninas como Futuras Líderes na Ciência Nuclear” que implementa três bolsas de Iniciação Científica para alunas da Engenharia Nuclear da UFRJ, e cinco bolsas de capacitação para professores das escolas públicas participantes, buscando igualdade de gênero na área.
À Coppe, a diretora científica da Faperj, Eliete Bouskela, disse que o programa é importante e fundamental para o ingresso e permanência de meninas e jovens cientistas nas áreas exatas e tecnológicas. “A sub-representação de mulheres nestas áreas precisa ser equacionada, uma vez que estas são áreas estratégicas e bem remuneradas”.
Clique AQUI para mais informações!
Fonte: CT UFRJ