A jornada acadêmica é uma experiência única e enriquecedora, composta de diversos percalços, desafios e oportunidades de crescimento, tanto pessoal quanto profissional. O caminho pode parecer igual para todos, mas há obstáculos históricos nesses espaços para as mulheres.
A Engenharia tem sido um campo predominantemente masculino, e a Coppe/UFRJ não difere da sociedade na qual está incluída. As mulheres formam 1/3 do corpo discente e apenas 1/4 do corpo docente.
Levando em consideração a importância da inclusão e acolhimento que favoreça o desenvolvimento da mulher na carreira acadêmica e científica, a Coppe criou em 2019, o Grupo de Apoio à Mulher (GAM).
Formado por professoras dos 13 programas acadêmicos da instituição, o grupo promove ações voltadas para alunas e professoras que apresentam dificuldades para realização de suas atividades, sobretudo os desafios e consequências de quem concilia a maternidade e carreira como cientista, buscando a difícil compatibilização da construção de uma carreira acadêmica de sucesso, em uma lógica de avaliação crescentemente produtivista, e a formação de uma família.
Desde então, o GAM estendeu o alcance de algumas ações, promovendo junto ao corpo social da Coppe, a roda de conversa “Desafios da paridade de gênero no contexto pós-pandemia Covid-19” e a palestra “O viés implícito e as desigualdades de gênero na ciência”, buscando debater e conscientizar sobre a importância da igualdade de gênero em todos os aspectos da sociedade.
No âmbito da Coppe, em particular, e da UFRJ de modo mais amplo, há outras iniciativas de acolhimento às mulheres, que incluem além de alunas e professoras, também as funcionárias técnico-administrativas. Como exemplo, o Acolhe Coppe e a Ouvidoria da Mulher.
Fonte: Coppe